Dia muito quente com muita gente que pode testemunhar o que se passou nas 4 linhas e fora delas. O espaço que deveria ser um campo de futebol, depressa se transformou num campo de batalha quando o "comandante" das tropas decidiu deixar o cargo de treinador de lado e quis voltar a ser jogador. Foi o momento negro do jogo; Jogo esse que deveria ter uma equipa de arbitragem corajosa e sem qualquer receio das pressões que sofreram durante o jogo e que ultrapassam o limite da educação e saber estar. O treinador que virou jogador deveria ter sido expulso na 1ª parte com tantos impropérios dirigidos ao fiscal de linha, mesmo nas barbas dele. (Esse mesmo fiscal de linha diz que não ouviu... coitado... andam aí a oferecer aparelhos auditivos) Seria a melhor solução para que na segunda parte, tudo corresse bem. Quando ele entrou no jogo, tentou estraga-lo e acima de tudo tentou criar uma rivalidade que nunca existiu com a freguesia de Torrados. Várzea e Torrados são freguesias que sempre foram amistosas uma com a outra tanto em termos de futebol como noutro tipo de socialização, mas esse senhor quis transformar um jogo que deveria ter sido um simples jogo de 90 minutos onde se deve acima de tudo patrocinar o desporto e a convivência numa batalha. Esse senhor no fim do jogo afirmou com enorme satisfação que nem se importaria não ter sequer jogadores para o próximo jogo. O que ele queria era destruir e provocar o adversário para concerteza na cabeça dele, ajudar um clube terceiro que há muito que pode encomendar as faixas de campeão e pode aproveitar para pedir mais uma medalha pelos serviços prestados. Por isso foi um esforço em vão. Continuamos unidos e fortes e com as nossas competências e objetivos iniciais intactos e as atitudes que ele teve durante o jogo só o prejudicam e o envergonham a ele. Não conseguimos compreender como é que um clube com a história do Várzea se sujeita a tamanha serventia.
Temos uma rivalidade histórica com o Sousa e o Lagares e sabemos lidar com ela com respeito mútuo e não é de todo inteligente tentar criar uma rivalidade inútil e inexistente. Essas chegam!
Em relação ao jogo não há muito a dizer. 4 golos muito consentidos e várias oportunidades de golo falhadas pela U.D.Torrados que matariam o jogo e nem tão pouco dariam a esse senhor hipóteses para levar a cabo o plano que ele traçou.
A equipa de arbitragem não está isenta de culpas. Na 1ª parte o nº 18 agrediu a soco um jogador nosso e levou amarelo. Ridículo... antes desse lance, o 1º amarelo foi para um jogador nosso depois de um lance normal de disputa de bola, quando alguns jogadores nossos já estavam fartos de levar porrada.
No 1º golo do Várzea, todo o banco do Torrados chamou a atenção ao árbitro e ao fiscal de linha que fizeram ouvidos moucos para a posição da bola no canto. Estava pelo menos meio metro fora do quarto de círculo na marcação do canto. Nem se deram ao trabalho de mandar por a bola no sítio correto. A nós tiveram sempre olhar de lince para tudo o que era falta. No 2º golo do Várzea e após provocação dos nossos adeptos, o jogador nº 16 que marcou o golo dirigiu-se aos nossos adeptos e gritou alto e bom som "mamai filhos da puta". O fiscal de linha ouviu. Ia mandar expulsar o jogador mas desistiu e "fugiu" quando o chamei para fazer o que deveria fazer (se ele for homem que me desminta). Tem medo, que fique em casa!!! Esse lance despoletou a confusão total fora do campo e dentro do campo que levou à expulsão do nosso central.
Torrados tentou tudo mas o medo da equipa de arbitragem era tanto que mesmo perto do apito final, Vitor Soares é agarrado pelos calções, camisola, pescoço... enfim, um abraço de eterna saudade dentro da grande área e o árbitro fez de conta que nada viu, assim como o fiscal de linha medroso. Penalti escandaloso que não foi marcado e que poderia dar os merecidos 3 pontos.
Não há muito mais a dizer do jogo. Perdemos 2 pontos por culpa própria porque esse Várzea está perfeitamente ao alcance da U.D.Torrados e deveríamos ter ganho pelos golos desperdiçados durante o jogo.
É preciso rever algumas atitudes de alguns jogadores do Várzea. Se não conseguem ser apenas jogadores, que sejam adeptos. Ninguém gosta de ser insultado pelos adeptos. Eu não gosto e fui insultado e nada fiz, mas a minha reação foi a de desprezo e de indiferença e tudo passou. Alguns jogadores preferiram responder com palavrões, gestos obscenos e deu no que deu. Não nos leva a lado nenhum. Não me parece que da parte da equipa técnica possam melhorar esse aspecto, mas haverá de certeza gente capaz no grande clube que é o Várzea.
Força Torrados.
